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Notícias e Novidades

publicado em 2 de maio de 2019

Apromat apoia campanha humanitária a vítimas de ciclone em Moçambique

A Associação dos Procuradores do Estado de Mato Grosso (Apromat) foi convidada a participar de uma campanha humanitária, organizada pela Seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), para auxiliar as vítimas do ciclone Idai, que devastou o país. A campanha Moçambique Vive foi lançada na última semana.

O convite, explica a presidente da Apromat, Glaucia Amaral, partiu do secretário-geral da OAB-MT, Flávio Ferreira. “A Ordem recebeu um pedido de ajuda humanitária do Grupo de Mulheres de Partilha de Ideias de Sofala em Moçambique (GMPIS) e, como sempre faz, decidiu apoiar a causa”.

Todas as informações sobre como doar e a respeito da situação moçambicana podem ser acessadas no hotsite www.mocambiquevive.com.br, criado especificamente para a campanha. Além de ajudar na reconstrução do país africano, os recursos arrecadados deverão ser empregados na compra de mantimentos e medicamentos, muito importantes diante do quadro em que se encontra Moçambique. Isso porque, com a destruição de uma parte considerável da infraestrutura do país, a água está contaminada e há a proliferação de várias doenças, como a cólera.

Para Glaucia, é importante conscientizar a população em geral sobre a situação do país africano, que teve 90% de sua população atingida pelo ciclone e mais de 900 mil pessoas em completa miséria. “Não bastasse toda essa mazela, há também o problema de contaminação da água e proliferação de doenças que só agravam a situação das pessoas que lá vivem”.

A procuradora salienta que é possível se criar, em Cuiabá, uma rede de solidariedade capaz de arrecadar fundos que serão enviados a Moçambique para amenizar todo o sofrimento. “Somos parceiros de toda e qualquer causa humanitária como esta. A Apromat se sente honrada com o convite e não irá poupar esforços para ajudar”.

O ciclone Idai tocou o solo de Moçambique em 14 de março e, com ventos que ultrapassaram 140 km/h, deixou um rastro de destruição em três países. Com os sistemas de água tratada destruídos, o número de casos de doenças graves, como cólera, cresce diariamente. O número de mortes por conta do ciclone passa de mil.